quarta-feira, julho 11, 2007

Para que pensar assim?



A sensação de saudade aperta e a de querer voltar aparece, é nessa altura em que só apetece fazer as malas e fugir de novo para o sítio de onde se fugiu. Apetece-nos voltar para os problemas e para as situações complicadas da vida que nos atormenta dia após dia durante o período escolar...


É nesta altura que nos apercebemos realemente do que queremos.E o que queremos não é sair de onde estamos para resolver ou fugir dos problemas mas sim que os problemas saiam de onde estamos para desaparecerem ou se resolverem por si só! Incompreensivel, inesplicável, intocável e indesejado... é assim que os problemas são. Monstrinhos pequeninos ou grandes, que demonstram o seu desejo maléfico de atormentar certa pessoa e de a destruir por completo fazendo exactamente isso que querem. Por isso as pessoas não são felizes, por isso as pessoas não são boas, por isso as pessoas não são saudáveis, por isso as pessoas não são amorosas nem compreenciveis, admiradoras e talentosas, inteligentes e objectivas. As pessoas são pessoas... são as tais! São seres que alimentam a terra com vida nublenta. São aqueles que dão um tom negro à coisa, são esses e são aqueles, são eles e elas e são! Olha para isto... diz-me... há quantos anos aqui estou? Não neste mundo... mas sim nesta terra. "Não são anos" - diz uma voz baixinha - são apenas umas semanas... duas para ser concreto. É então que abro os olhos e vejo que tudo a minha volta está igual. Mas que aconteceu? Passou duas semanas e não vinte anos? O que? Eia pá. Não parece... será que só vai passar duas semanas para sempre? Será que não vou voltar? Estou presa, obra dos monstrinhos. Agora não serei capaz mais de voltar para o pé das pessoas que quero, das pessoas que gosto, das pessoas... E as pessoas não me poderam ter de volta. Mas espera, regrassaremos no tempo.Quantas vezes me choraram? Quantas vezes se despediram? Quantas vezes acenaram? Quantas vezes abraçaram e disseram "último adeus, até daqui a duas semanas" pois é, não disseram, nem uma única vez. Pergunto-me "sou mesmo a pessoa que acho q sou? Tenho mesmo pessoas que gostam de mim? Tenho amigos? Tenhp alguém que se preocupa comigo razoavelmente? Provávelmente não... alguém vive assim? Provávelmente não. Há alguém assim? Provávelmente sim. Quem? Eu, "ela" "tu".Sim, eu sei, não precisa mais repetir. Sempre pensei o inepensável, e agora que é pensatório já não se pensa. Mas terei de voltar a pensar e repensar, pois estes pensamentos são imensamente importantes para futuridades, e se falha um pensativo... então a pensadora fica a pensar "então e agora? em que é que penso? o que penso mais? já não sei pensar" e depois... *puff* ...fez-se Chocapic!